segunda-feira, 18 de julho de 2011

Confissões


Confesso-lhes que não costumo escrever textos sobre minha vida, apenas poemas, mas que são secretos. Normalmente é a criatividade que faz minhas histórias fluírem, então, desculpe-me se esta ficar confusa, pois estará de acordo com os pensamentos do escritor.
Hoje, no nosso debate, eu me emocionei ao ouvir as histórias de algumas pessoas presentes, pois em muitas delas eu consegui relacionar com o que estava sentindo e não consegui conter, algumas lágrimas caíram. Não sei bem ao certo qual foi o sentimento que aflorou, mas de uma coisa eu sei, me tocou!
Ao ouvir uma colega contar uma pequena parcela de sua vida, principalmente quando ela disse sobre sua mãe, que havia falecido, foi quando eu comecei a desanimar; mas não um desânimo de cansaço, mas sim de tristeza. Naquele momento, pareciam que o tempo e o mundo tinham parado para eu refletir, comecei então a relembrar dos problemas pessoais que estava passando e que começaram a crescer mais e mais dentro de mim, conforme aqueles frustrantes segundos passavam.
Senti muita pena dela, mas mais ainda orgulho ao saber que não foi uma ironia do destino que consegui derrubar uma garota de quinze anos tão especial como ela.
Ao ficar pensando, comecei a refletir e a questionar algumas perguntas que começaram a surgir: Por que está acontecendo todas essas coisas? Por que Deus colocou esses problemas em minha vida? Mas a principal pergunta foi? Por que AINDA estou aqui, neste mundo?
Sei que parece um pouco melancólico e tolo, mas ás vezes, quando meu psicológico está abalado, estas besteiras passam pela minha cabeça. Tolice minha!
Vejo que é inútil pensar nessas perguntas, apesar de ser bom para nós refletirmos sobre essa dádiva tão complicada que é a vida!

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